quinta-feira, 30 de julho de 2009

NOVA TEMPORADA CONFIRMADA.

O espetáculo "Cheiro de Chuva", de Bosco Brasil, volta a Belo Horizonte.
Do dia 27 de agosto ao dia 6 de setembro de 2009.
De quinta a sábado às 21h e domingo às 20h.
No Galpão Cine-Horto, Rua Pitanguí, 3613, Horto.

sábado, 20 de junho de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Encontro com Bosco Brasil

     (da esquerda para a direita) Marina Arthuzzi, Rosa Antuña, Fernando Couto, Kiko Ferreira, Bosco Brasil, Christiane Antuña, Gil Esper, Omar Jabur e João Marcos Dadico.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

ESTRÉIA EM BELO HORIZONTE

Dias 21 a 31 de maio de quinta a domingo, no Galpão Cine-Horto
PRESENÇA CONFIRMADA: Bosco Brasil virá a Belo Horizonte no sábado, dia 23, para ver a versão mineira de Cheiro de Chuva.



"Cheiro de Chuva"



Foto: Guto Muniz

A montagem

“Cheiro de Chuva” é um espetáculo de teatro, e não de dança. Em cena estão atores, que não são bailarinos, mas com um intenso trabalho de pesquisa corporal. O espetáculo procurou fugir dos clichês que, normalmente, permeiam o universo das histórias de amor ambientadas no cenário da dança de salão. Para isso, a montagem buscou elementos que “traíssem” esse universo. Dessa forma, saem os clichês da mulher de salto alto, do conceito da sensualidade e do romantismo, e entram movimentos fragmentados, duros, criando um possível estranhamento. Esses movimentos imperfeitos buscam traduzir o que é , na vida real, uma relação entre duas pessoas, com suas arestas, dificuldades, desencontros e nãoditos, em retrato muito distante do ideal de romantismo e de caliente sensualidade presente nesse cenário. Em cena, o confronto com o outro, a falta de comunicação entre as pessoas, a distância entre o pensamento e o ato, o desejo e sua negação.

A direção apostou na poesia e na plasticidade evocadas pelo texto e construiu a estética do espetáculo em uma conjunção com o cenário, a iluminação e a movimentação dos atores. A relação entre a professora e o aluno é construída no plano real e no plano onírico, o que possibilitou à direção a dissolução de espaços nitidamente demarcados, a fragmentação da história, de gestos e de movimentos.

A recusa aos clichês norteou todos os elementos em cena. A trilha sonora, assinada por Kiko Ferreira, insere-se organicamente ao que acontece em cena e aos sentimentos revelados ou não pelos personagens. A música tem uma presença marcante durante todo o espetáculo, e há na trilha tanto uma nova geração de músicos argentinos que recriam a obra do músico Astor Piazzolla em base eletrônica, como o trabalho do músico japonês Ryuchi Sakamoto, com sua visão musical ampla, experimental e sofisticada.

A movimentação dos atores, peça fundamental da encenação, também foi criada nesse sentido. A preparadora corporal, coreógrafa e bailarina Rosa Antuña buscou recurso no corpo dos atores a partir das emoções dos personagens, que são intensas, mas contidas. É como se eles se revelassem por dentro, como se o corpo fosse visto pelo avesso. A linguagem contemporânea desenvolvida para o espetáculo trabalhou as articulações, contrações e posições corporais de conflito.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Os Artistas

Este projeto reúne profissionais renomados no cenário cultural de Minas Gerais. Gil Esper, Christiane Antuña e Omar Jabur trabalharam juntos em 2005, no espetáculo “O Tempo e os Conways”, em Belo Horizonte. Durante o processo de construção e encenação da peça, o trio percebeu uma identificação artística e o desejo de realizar um trabalho como primeira experiência para a formação de um grupo teatral permanente que una arte, entretenimento e informação.
  • Gil Esper é diretor e atua nas áreas de interpretação, iluminação e cenografia. Foi professor substituto do curso de teatro da UFMG, atualmente é mestrando em Teatro. Seus principais trabalhos no teatro são: “Máquina de Pinball”, onde atuou na direção e cenografia, “O Tempo e os Conways” onde esteve como assistente de direção “O último vôo do flamingo” criação de luz, prêmio Sinparc/Usiminas de melhor criação de luz, “Quando o peixe Salta” criação de luz, indicado a melhor criação de luz e vencedor do prêmio Sinparc/Usiminas de melhor espetáculo, “Por esta porta estar fechada, as outras tiveram que se abrir” respondendo pela cenografia, produção e elenco, “Parcours” criação de Luz, “Cariño Malo” direção.
  • Christiane Antuña é atriz e jornalista. Entre seus espetáculos de destaque estão: “O Tempo e os Conways”, indicações aos prêmios Sinparc/Usiminas e Sesc/Sated de melhor atriz coadjuvante; “Uma Relação Pornográfica’’, indicações aos prêmios Bonsucesso/Amparc e Sesc/Sated de melhor atriz; “Algo em Comum”, prêmios Bonsucesso/Amparc e Sesc/Sated de mellhor atriz e prêmio Sesc/Sated 12 anos de melhor atriz; “Gasparzinho’’, indicações aos prêmios Bonsucesso/Amparc e Sesc/Sated de melhor atriz teatro infantil e “Um Sobrado em Santa Tereza’’, prêmio Cauê de melhor atriz coadjuvante. No cinema atuou em “Vinho de Rosas’’, de Elza Cataldo, “Samba-Canção,” de Rafael Conde e em “O Menino Maluquinho’’, de Helvécio Ratton. Na televisão é apresentadora de documentários, programas educativos e atriz de comerciais.Atualmente, produz e apresenta o programa “Alvorada Cultural” , na rádio Alvorada FM.
  • Omar Jabur é ator e médico.Principais trabalhos no teatro : “O Tempo e os Conways”, Uma Relação Pornográfica”, ‘’Allegro Desbum’’,” O Dia em que Raptaram o Papa” e” O Processo”. No cinema atuou em “Batismo de Sangue’’, de Helvécio Ratton, e na televisão, além de trabalhar em comerciais, integrou o elenco da minissérie “JK” da Rede Globo.

O Autor: Bosco Brasil

Um dos mais importantes dramaturgos brasileiros contemporâneos, Bosco Brasil comemorou, em 2007, 30 anos dedicados às artes cênicas.

É autor e co-autor de novelas de TV como ‘‘Bicho do Mato’’, da Record e ‘‘Duas Caras’’,da Rede Globo e escritor de inúmeras peças teatrais, entre elas “Budro” -prêmios Shell e Molière de 1994-, e “Novas Diretrizes em Tempos de Paz”- prêmio Shell e APCA de 2002.

“Cheiro de Chuva” traz a marca da dramaturgia de Bosco Brasil: um autor original que cria para a atemporalidade. No espetáculo ele coloca o público ora cúmplice, ora testemunha das confissões mais íntimas do casal / protagonista O texto ganha força ao fugir do óbvio, e ao deixar o final em aberto, o que permite ao público conjecturar o que se passará, de acordo com a imaginação de cada espectador.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Cheiro de Chuva

Apresentação

  • O projeto “Cheiro de Chuva – Montagem e Circulação” propõe contar, através do texto inédito em Minas Gerais e indicado ao Prêmio Shell 2007, do respeitado e premiado dramaturgo Bosco Brasil, uma história de amor e revelar as dificuldades das relações humanas no mundo contemporâneo.
  • A história do espetáculo gira em torno de um homem que é levado por sua mulher a ter aulas com uma professora de dança de salão, na preparação da festa de bodas do seu casamento. Durante o ano que ele passa com a professora criando a coreografia, eles se apaixonam sem sequer demonstrar para o outro, trocando poucas palavras e escondendo seus sentimentos. Com um texto carregado de melancolia, sutileza e ambigüidades, “Cheiro de Chuva” retrata o último dia de aula, revelando a história do amor de ambos apenas para o público. São confissões que misturam poesia, humor e generosas doses de nonsense, intercaladas com conversas vazias sobre o tempo. Os sentimentos que eles não revelam são expressos através do corpo, da dança, da música, dos climas e, como recurso dramatúrgico, por suas imagens refletidas no espelho da sala de aula. O resultado é uma peça de intensa sensualidade.

Autor: Bosco Brasil

Direção: Gil Esper

Assistência de Direção: Marina Arthuzzi & João Marco Dadico

Elenco: Christiane Antuña & Omar Jabur

Consultoria Artística: Fernando Flávio

Cenário: Gil Esper

Preparação Corporal & Coreografia: Rosa Antuña

Figurino & Design Gráfico: Paolo Mandatti

Iluminação: Gil Esper, João Marcos Dadico & Marina Arthuzzi

Trilha Sonora: Kiko Ferreira

Edição de Trilha Sonora: Elson Ferreira Netto

Fotografia: Guto Muniz

Cenotécnico: Helvécio Isabel & Geraldo Alves Isabel

Costuras: Márcia Corrêa

Produção Geral: Gil Esper & Christiane Antuña

Produção Executiva: Marina Arthuzzi & João Marcos Dadico

Assessoria de Imprensa: Adilson Marcelino

Gestão do Projeto: Idear Produção

  • Dias 9 e 10 de Maio em Passos - MG.
  • Dias 16 e 17 de Maio em Ipatinga -MG.
  • Dias 21 a 31 de Maio de quinta a domingo no Galpão Cine-Horto, em Belo Horizonte - MG.